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Comunicação Eficaz

Foto do escritor: Equipe ÁvidoEquipe Ávido

Por uma comunicação sem vícios


O uso adequado de palavras compreensíveis é o que chamamos de Comunicação Eficaz, ou seja, a relação estabelecida entre um emissor e um receptor por meio de uma mensagem que faça sentido.


Ter clareza, objetividade e, ao mesmo tempo, alteridade na transmissão de informações é o que constitui a base da interação entre as mídias e seus espectadores; ter conhecimento dos recursos que estão envolvidos no processo comunicativo, além de qual público-alvo estará em foco, e saber utilizá-los é fundamental.


Vamos entender melhor o que é vício de linguagem e como ele prejudica a comunicação?


O uso desnecessário ou excessivo de palavras que não pertencem ao conhecimento comum dos falantes da língua portuguesa e que possam dificultar ou alterar um sentido é classificado como um vício de linguagem.


Relacionando esse problema com os estrangeirismos, devemos considerar que nem todo mundo passou por um ensino de idiomas e alcançou o nível intermediário de escuta, fala, leitura e escrita, por exemplo, ou consome materiais diversos e está “por dentro” de glossários técnicos e específicos de determinada área profissional.


Vamos deixar essas “palavras estranhas” para o inglês rsrs e esse texto bem fluido e simples pra você.


Devemos fazer o possível para que a dificuldade do processo interpretativo seja reduzida ao máximo quando nossas(os) leitoras(es) experimentarem o texto, adequando vocabulários à realidade da alfabetização no Brasil que, de acordo com um estudo divulgado no Jornal Nacional em 2016, correspondia a 73% das(os) brasileiras(os), com apenas 35% dessa amostra de fato apresentando facilidade na leitura e na escrita.


A fluência e a facilidade de articular o vocabulário de uma língua são claras para os nativos, mas, e quanto às línguas estrangeiras, também são?


As metas e a realidade

Muitos sabem das exigências do mercado sobre a formação bilíngue e boa parte estabelece metas para dominar o inglês - cerca de 40% das pessoas demonstraram interesse em aprender o idioma como parte de seus planos no ano de 2021, ou seja, menos da metade da população, mas a fluência não passa de 1% dentre as(os) brasileiras(os).


Como as empresas de marketing estão envolvidas nesse contexto?


A palavra marketing em si já é um estrangeirismo, pois foi adotada de outra língua e não tem correspondente exato na nossa.


É interessante considerarmos que, nesse caso, não é tão grave fazer uso de outro idioma para expressar uma ideia. Pelo contrário, enriquece o português do Brasil e demonstra o contato entre eles.


Briefing, feedback, slogan, workshop, dentre outros termos encontraram seu lugar no vocabulário corporativo; o problema é querer levar esse entendimento linguístico comum entre os profissionais para outras pessoas em contextos diferentes e excluir nosso patrimônio.


Como não ameaçar nosso patrimônio linguístico e cultural com o uso abusivo de palavras em inglês?


Adequar-se às situações comunicativas é fundamental para saber como agir e o que dizer. Entender que há sentidos que queremos expressar, mas não encontramos em nosso vocabulário um signo linguístico equivalente, abre portas para incluir expressões de outros países e culturas, mas nada em excesso!


Por que usar “meet” para indicar que pessoas irão se reunir para conversar se temos “reunião” em nosso vocabulário?


A chamada Americanização desvaloriza nossas expressões e costumes linguísticos e tornou-se uma tendência a privilegiar o pensamento e o estilo de vida norte americano.


Qual é nosso estilo linguístico?


Nossa equipe busca sempre aportuguesar: evitar briefings para falar de instruções resumidas ou cases para relatar experiências, mas sem fechar as portas, pra não “ter treta” e pra ninguém sair “bolado” rsrsrs. Vamos “trocar uma ideia” sobre esses modismos e entender que o português brasileiro já é provido de diversas gírias e expressões idiomáticas como essas aí. Elas são vivências culturais e valores que dependem da interpretação subjetiva dos falantes de uma língua para que construam suas próprias combinações criativas de palavras dentro da frase.


Agora você não tem um know how, tem um conhecimento específico!


Esperamos que você tenha entendido as etapas do processo comunicativo e como devem ser baseadas em palavras em nossa língua ou pelo menos traduzidas, além de comuns.


Conte pra gente se gostou desse conteúdo. Outros ainda estão por vir ;)


Fontes:






https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/02/muitos-brasileiros-nao-entendem-tudo-o-que-leem-diz-estudo.html

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